Da sorte de se ter alguém

Não mais as noites viradas na companhia de amigos e cervejas.
Não mais as farras, as noitadas e as paixonites de 'apenas uma noite'.

Agora acabou. É real. É pra valer.
É o 1+1 que somam 2 e que, em breve, serão 3 ou 4...

Quando o seu primeiro amigo casa, é que a vida parece finalmente estar mandando sinais de maioridade. Ela nos grita que já somos 'grandes'  o suficiente para abandonar pai e mãe e seguirmos nosso próprio rumo, criar nossa própria família.

Pensei muito nisso essa semana quando apadrinhei o casamento de uma amiga de infância.
Apenas 20 anos... uma solteirice inteira pela frente trocada pela eternidade de uma mesma companhia.

Sendo bem honesto, a primeira coisa que pensei foi "Que louca! Se amarrar em alguém tão cedo..."

Mas o que eu não sabia (e acabei percebendo durante a cerimônia) era o quanto os namoros anteriores dela, suas ilusões e desilusões foram preparando o terreno para que, ao completar duas décadas de vida, ela pudesse olhar para aquela pessoa e saber que é com ela que deseja passar o resto da vida... ou o resto do amor (o que vier primeiro).

Esquisito isso... saí de lá feliz.

Dessas felicidades que só um casamento bem tradicional proporciona e que vai se dissipando até que o próximo chegue e assim por diante... até que chegue o seu...

e fim.