terça-feira, 28 de agosto de 2012

."Essa moça tá diferente...".

Hoje, no caminho para o trabalho, comecei a zapear pelas músicas do player do meu celular e eis que caí numa sequência com três canções da Mallu Magalhães. São elas: 'Tchubaruba', 'Versinho de nº1' e 'Sambinha Bom'.

É curioso como Mallu evoluiu ao longo desses quatro ou cinco anos que marcaram o seu surgimento no cenário da música independente brasileira. Esqueça aquela menininha boba de respostas monossílábicas que se apresentava em programas de TV, demonstrando um talento imenso, mas uma fragilidade estrondosa perante o mercado.

"Eu sei que o tempo anda difícil e a vida tropeçando, mas se a gente vai juntinho, vai bem..."


Como não se apaixonar por esta nova Mallu Magalhães que abandonou o sobrenome e a timidez para ir atrás de um lugar ao sol?
Não mais aquela voz puramente angelical, mas agora um timbre que é suave e provocante ao mesmo tempo.

Durante o dia, ouvi todas as faixas de seu novo álbum, 'Pitanga', e me surpreendi a cada mudança de faixa. Não só por um notório amadurecimeno artístico no processo de composição das canções, mas também na postura musical da cantora. Bastaram os primeiros versos de 'Sambinha Bom' para eu querer furar o olho do Marcelo Camelo e levar a menina pra casa.


"Meu coração já cansou de tanto choro derramar e implora: volta pra gente sambar..."
“Pitanga” flerta muito mais com a MPB com toques de bossa nova do que com a música internacional, e talvez seja isso que esteja deixando Mallu tão atrativa aos olhos do público e da crítica mais especializada. Não que ela tenha deixado suas raízes para trás, e eu diria que elas ainda são pulsantes em diversas faixas do álbum (como “Youhuhu” e “Baby I’m Sure”), mas é inegável que a música brasileira é o carro chefe da nova fase de sua carreira. Uma estratégia bem compreensível e coerente, tendo em vista que infelizmente para um artista nacional fazer sucesso por aqui, muito provavelmente ele será bem aceito apenas cantando em português, alguns raros casos se dão bem cantando outras línguas.



"Eu tenho tido a alegria como um dom. Em cada canto eu vejo um lado bom..."


Como toda boa mudança é digna de um registro, não poderia deixar de falar sobre o meu recente fascínio não só pelo crescimento musical da cantora, mas também pela sua beleza que parece aflorar a cada dia. Prova disso é o burburinho que corre nas redes sociais acerca de grande parte do público masculino que deseja vê-la estampando revistas do gênero adulto. Cá entre nós, não seria má ideia!

Mallu mudou em todos os sentidos e é por isso que, assim como no título dessa postagem, parafraseio Chico Buarque e digo "essa moça tá (muito) diferente...".


"Pode falar que eu nem ligo. Agora eu sigo o meu nariz..."


Assista ao clipe de 'Sambinha Bom'.


3 comentários:

Anônimo disse...

Muito bacana, Marlon.
A Mallu tá realmente muito diferente.

Parabens pelo blog, brother!

Juliano.

Anônimo disse...

Acho que ela fez Sambinha Bom pro Camelo.

A música é linda demais.

Marlon Eduardo Faria disse...

Oi, gente!

valeu mesmo pelos comentários, mas deixo aqui um apelo.

Comentem utilizando suas contas do google. Assim eu posso conhecer um pouco melhor vcs :)