Mergulhado em silêncio
imerso em ideias inquietantes
me deixo levar por devaneios oníricos.
O último fio de sanidade me escapa.
Alguns segundos se vão.
Solidão...vazio...monotonia.
Até que um estrondo bate à porta do silêncio.
Mas já é tarde. Inês é morta
e eu também.
Transpondo os limites corpóreos
me vejo do alto.
Triste, estático, pouco significante.
Dou de costas para o terreno
é hora de evoluir.
Deparo-me com o Acaso (irmão do Epitáfio, também parente da Incerteza)
Onde vais? - me pergunta
Ao futuro.

Um comentário:
"Inês é morta... e eu também."
Genial! Cara, meus Parabéns.
Texto impecável.
Você é singular no que diz.
Uma das melhores descobertas que fiz nos últimos anos.
Não todo dia que encontramos preciosidades como essa na Internet.
Continue assim.
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