tag:blogger.com,1999:blog-9961651904483567152024-03-13T08:14:39.385-04:00.Meias Palavras."...o mundo é pequeno sem ter com quem dividir as coisas banais."Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.comBlogger49125tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-12158606745757024992015-04-24T11:27:00.001-04:002015-04-24T11:28:07.967-04:00.Eu assisti: Vingadores - Era de Ultron.<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
Diferente do que se viu no primeiro filme, a continuação de Os Vingadores, batizada de <b>‘A Era de Ultron’</b>, já começa com um plano sequência alucinante onde <b>Joss Whedon</b> mostra porque é o diretor de uma das franquias cinematográficas mais bem sucedidas de todos os tempos. Se no longa anterior a cena onde os heróis aparecem em plano contínuo foi motivo de catarse para os fãs, dessa vez o trunfo foi posto na mesa logo no primeiro take de exibição. Como se a<b> Marvel</b> dissesse “Vocês gostaram disso? Então, tomem mais. Mas tomem logo agora, no começo, porque o que vem depois é ainda melhor.”</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-2vJxyQfUm5g/VTpgQOG1xVI/AAAAAAAAAPk/Yw5lpZ6R2fU/s1600/ageofultron.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-2vJxyQfUm5g/VTpgQOG1xVI/AAAAAAAAAPk/Yw5lpZ6R2fU/s1600/ageofultron.jpeg" height="250" width="400" /></a></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
<span style="font-size: 12.8000001907349px;">Se no filme lançado em 2012, estávamos apenas conhecendo a origem da junção desses heróis e entendendo o background que os cerca, neste, temos um universo já consolidado pelos episódios 2 de Capitão América (O Soldado Invernal), 2 de Thor (Mundo Sombrio) e 3 de O Homem de Ferro. Já conhecemos as habilidades, as fraquezas, defeitos e qualidades dos heróis. O que resta é entender como essas habilidades serão combinadas e que tipo de situação pode surgir dos segredos guardados nas gemas do universo, que permeiam esse universo cósmico da Marvel, escolhido para a introdução dos heróis.</span></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
Depois de neutralizar Loki e ameaça que ele representa (aliás, cadê menção ao Loki nesse filme?), dessa vez o inimigo surge do resultado de um erro de Tony Stark ao convencer Bruce Banner a criar uma inteligência artificial capaz de proteger a terra das invasões alienígenas. Como já era de se esperar, a coisa foge ao controle de tal forma que rixas internas crescem no grupo - provavelmente construindo os pilares de sustentação para o <b>Guerra Civil (Capitão América 3</b>, de acordo com o calendário divulgado pela Marvel).</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
Em termos técnicos, este segundo episódio passa por uma grande evolução. As cenas de batalha, além de muito bem coreografadas, encaixam-se no contexto da obra. Não são utilizadas apenas com a finalidade de apresentar os poderes dos protagonistas, mas fazem conexões diretas entre uma cena e outra, costurando o roteiro. Outro ponto bastante interessante e que precisa ser creditado como evolução é a otimização do trabalho de proporção de tela. Dessa vez, a fotografia pode explorar muito mais elementos por frame de película, uma vez que, foi utilizada a proporção de cinema (ampla), diferente da proporção de TV show do primeiro filme.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
Os maiores erros e acertos ficam por conta do roteiro. Há que se parabenizar Joss Whedon (que além de dirigir, assina o texto) pela escolha em dar um enfoque maior a parte humana de cada personagem e também pela divisão do tempo de tela entre os protagonistas. Apresentar o lado civil dos mesmos nos coloca frente aos medos deles e isso faz com que sintamos empatia por eles. Entretanto, o calcanhar de aquiles do filme está em seu vilão. Ultron já surge poderoso, sem muitas explicações e sem motivos aparentes para seu desejo de extinção da raça humana. Demora para que o espectador o encare como ameaça. E sem um algoz à altura nenhum herói é posto a prova. O terceiro e último arco salva esta questão, sobretudo com a inserção dos irmãos Pietro (Mercúrio) e Wanda (Feiticeira Scarlatti), novos e poderosos elementos da história.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
Em resumo, Age of Ultron vai além de qualquer expectativa como sequência de um filme tão bem sucedido. Além de nos prender aos heróis, vemos aqui coadjuvantes de todas as subtramas individuais e isso nos coloca na dimensão do universo Marvel dos cinemas. Competente, bem executado e divertido na medida certa. Que venha a Guerra Civil!</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;">
Nota: 8/10</div>
Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-41603428774430371592014-09-12T16:29:00.000-04:002014-09-12T16:29:47.923-04:00Eu assisti: Lucy<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Scarlett Johansson em filmes de ação não chega a ser uma novidade, mas com certeza é em Lucy, produção francesa do diretor <b>Luc Besson</b> (O Quinto Elemento), que a atriz consegue mesclar excelentes momentos de interpretação dramática com cenas certeiras de ação capazes de convencer o espectador de que é uma ótima opção também para filmes comerciais.</span><div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-yFhIt7jvGVk/VBNViAjTAZI/AAAAAAAAAOw/IlZLir3rCHo/s1600/Lucy-hd-wallpaper.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-yFhIt7jvGVk/VBNViAjTAZI/AAAAAAAAAOw/IlZLir3rCHo/s1600/Lucy-hd-wallpaper.jpg" height="332" width="400" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><i style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;">Lucy</i><span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;"> é ambientado em um mundo que é conduzido pela máfia, gangues de rua, viciados em drogas e policiais corruptos. Lucy</span><span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;">, uma mulher que vive em </span>Taipé<span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;">, </span>Taiwan<span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;">, é obrigada a trabalhar como uma </span>mula<span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;"> de drogas para a máfia. A droga implantada em seu corpo vaza inadvertidamente em seu sistema, alterando-a para uma capacidade cerebral sobre-humana de acesso muito maior do que o </span>normal de 10%<span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;">.</span><span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;"> Ela pode absorver conhecimento instantaneamente, é capaz de mover objetos com a mente, e não pode sentir dor e outros desconfortos.</span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18.2000007629395px;"><b>Morgan Freeman</b>, como sempre, empresta sua sinceridade cênica ao interpretar um professor especialista que, num primeiro momento, discursa sobre o processo evolutivo para uma platéia (que apesar de ser concreta, também pode ser entendida como o próprio público) e, num segundo instante, assume um papel mais decisivo para os desdobramentos da trama. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;">O longa poderia cair no clichê e transformar a personagem título em alguém que, assumindo seus "poderes", tentasse imprimir um caráter vilanesco, utilizando os mesmos para dominação dos demais e interesses pessoais. Entretanto, e pra mim este é o maior acerto do filme, o diretor decidiu que este não seria um simples roteiro de ação, mas um filme de um ser humano aprendendo a lidar com sua nova condição e, em paralelo, entendendo os processos evolutivo e psíquico. Uma vez ultrapassada as barreiras dos 10% de desenvolvimento mental, todas as leis (matemática, física e etc) que conhecemos hoje são postas em xeque, pois foram formuladas de acordo com aquilo que possuímos de desenvolvimento do intelecto. Portanto, circunscritas na própria limitação humana.</span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;">Com referências incríveis, incluindo o quadro A CRIAÇÃO DE ADÃO, de </span></span><span style="background-color: white; line-height: 18.2000007629395px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Michelangelo, e uma série de imagens da vida selvagem que dialogam perfeitamente com as situações vividas no arco principal da trama, Lucy conta com belos planos que além de inteligentes em estética também apresentam uma funcionalidade primordial para a montagem do filme. Ponto para Luc Besson que apresenta uma obra inteligente e dinâmica e para Scarlett Johansson que se firma como uma atriz versátil e competente.</span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white; line-height: 18.2000007629395px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #252525; line-height: 22.3999996185303px;"><br /></span></span></div>
</div>
Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-43177090004289887612014-04-20T14:09:00.003-04:002014-04-20T14:15:00.770-04:00Top 8 - Soundtracks dos últimos 10 anos<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma das coisas que mais presto atenção em um filme são as músicas que ajudam a contar aquela história. Tenho o hábito de ouvir as trilhas sonoras completas dos filmes, mas sempre surge uma ou outra música que acaba se destacando. Nesse post vou fazer um Top 8 das trilhas que mais me agradaram no cinema nos últimos dez anos:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">8) HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO (VAGALUMES CEGOS - CÍCERO)</span></b><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O filme mais recente que assisti no cinema. Esperei pelo desenrolar dessa história desde que assisti o curta (<a href="https://www.youtube.com/watch?v=1Wav5KjBHbI">EU NÃO QUERO VOLTAR SOZINHO</a>). A canção do Cícero caiu como uma luva para o filme, trazendo aquela sensação contemplativa de quando estamos apaixonados e ainda nem nos demos conta disso. O mais curioso é que o cantor estava na minha sessão desse filme e pude reparar ele cantarolando baixinho a própria música dentro do cinema. Ficou gravado na minha memória.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/G63_jabiMo8/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="https://youtube.googleapis.com/v/G63_jabiMo8&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="https://youtube.googleapis.com/v/G63_jabiMo8&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">7) AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL (IT'S TIME - IMAGINE DRAGONS)</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esse filme é recheado de boas canções. Essa me chama atenção pois foi a primeira vez que ouvi uma música do Imagine Dragons (banda que, hoje, sou fã). Além de ter mil interfaces com a trama de Charlie, 'Its Time' me passa uma sensação nostálgica que conversa com a fotografia, o figurino, o roteiro, enfim.. quase tudo no filme parece dialogar muito bem com essa música. É a que melhor traduz, pra mim, o trio de protagonistas.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/2Olei9q_EUU/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="https://youtube.googleapis.com/v/2Olei9q_EUU&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="https://youtube.googleapis.com/v/2Olei9q_EUU&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">6) AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL (HEROES - DAVID BOWIE)</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já deu pra perceber que gosto bastante desse filme por conta das outras postagens do blog. E a trilha sonora dele é grande responsável por essa minha predileção. Conhecia pouquíssimo de David Bowie antes de assisti-lo e, o pouco que conhecia, não gostava. Não conseguia me conectar com suas letras. Até que assisti a famosa cena do túnel. Foi amor a primeira vista. Não passo um dia sem ouvir essa música e sem lembrar que 'We can be heroes.. just for one day..".</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/02ZT8WaTVWg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">5) BRANCA DE NEVE E O CAÇADOR (BREATH OF LIFE - FLORENCE & THE MACHINE)</span></b><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Haters gonna hate, mas eu adoro esse filme e essa canção também. Já curtia muito o trabalho da Florence e fiquei impressionado com essa canção encomendada especialmente para o filme. Breath of Life é mais uma daquelas trilhas que não são trabalhadas em show, mas ganhou um espaço todo especial no meu coração e no meu celular. Os tons tribais conectam o espectador diretamente para a trama que, nesta roupagem nova, ganha contornos épicos. Impossível ouvir sem lembrar da atuação brilhante de Charlize Theron.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/J2t-vquuT7k?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">4) MEU MALVADO FAVORITO 2 (HAPPY - PHARRELL WILLIANS)</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nem preciso dizer muito sobre. Excelente letra, ritmo mais que apropriado pra embalar os Minions, sidekicks mais famosos que o próprio protagonista da história. Indicada ao Oscar, a canção extrapolou o filme e é uma das mais executadas nas rádios do mundo todo. Vida longa ao Pharrell!</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/ZbZSe6N_BXs/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="https://youtube.googleapis.com/v/ZbZSe6N_BXs&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="https://youtube.googleapis.com/v/ZbZSe6N_BXs&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">3) 500 DIAS COM ELA (US - REGINA SPEKTOR)</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Outra figurinha carimbada aqui do blog, Regina Spektor tem um talento incrível para criar melodias que ficam ecoando na nossa mente por um bom tempo. 'Us' permanece tocando na minha cabeça desde que ouvi pela primeira vez. A música dita o tom da primeira metade do filme e nos passa um pouco do encatamento que o protagonista sente pela Summer (Summer, vadia!)</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/Y99wz5ifHxU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">2) DRIVE (A REAL HERO - COLLEGE FEAT. ELECTRIC YOUTH)</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um dos meus filmes favoritos da vida toda e uma música que cresce à medida que o personagem vai se dando conta do ninho de cobras em que se meteu. Conhecia pouco de Electric Youth, mas depois de 'A Real Hero' fiquei viciado em todas as músicas. Feliz descoberta!</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/VOy2G8FQsAY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1) SHAME (NEW YORK, NEW YORK - CAREY MULLIGAN) </span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um respiro necessário para uma trama tão densa quanto a de Shame (apesar de ser logo no início do filme). Muita coisa nos é apresentada enquanto Carey Mulligan interpreta brilhantemente o clássico de Sinatra. É como se os personagens fossem se despindo de suas armaduras durante os cinco minutos de canção. O detalhe curioso é que a atriz gravou a cena de primeira e, segundo sites americanos, ao vivo.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/xdMXvFBOlmE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-28932583230744027502014-03-07T23:53:00.004-04:002014-03-07T23:53:43.819-04:00Crítica: Robocop (2014)<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px; line-height: 18px;">Quando soube que o diretor brasileiro responsável pelo sucessos de público e crítica TROPA DE ELITE e TROPA DE ELITE 2 foi contratado para dirigir o novo filme do policial robô confesso que pensei que</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px; line-height: 18px;"> o cara não conseguiria acertar a mão numa produção de tão grande porte. Errei feio!<br /><br />O novo filme mistura os conceitos de remake e reboot, ao passo que representa bem o primeiro filme da franquia (1987) e, ao mesmo tempo, desloca o eixo da trama para a vida do policial Alex Murphy. Percebe-se um empenho intenso em traduzir de maneira humana as sensações de alguém que passa pelo processo de maquinização.<br /><br />Padilha acertou ao transformar as dúvidas apontadas sobre as mudanças na base da trama original em enredo da nova trama. Tudo o que foi apontado como um erro nos rumores levantados durante a produção do longa foi apresentado e explicado de maneira bastante convincente como subsídio para a sua versão do Robocop.<br /><br />Outro grande acerto - e aqui observamos a mão de um diretor que imprimi suas inteligentes preferências ao invés de seguir as demandas apontadas pelo estúdio contratante - foi o forte cunho político presente na história. Mídia, governo, polícia e iniciativa privada postos em rota de colisão (lembram de Tropa de Elite 2? rs .. então). Padilha transportou parte significativa deste universo para uma zona mais tecnológica e global, do ponto de vista do alcance que este filme pode ganhar. Algumas pessoas dizem que ele não saiu da zona de conforto, eu diria que dirigir em Hollywood já é alteração suficiente na zona de conforto de qualquer um.<br /><br />Mais pontos favoráveis surgem com a escolha de um ator protagonista pouco conhecido do público (Joel Kinnaman). A construção do arquétipo do herói nasce de forma mais original ( ainda mais do que a de um Capitão Nascimento da vida).<br /><br />Levando em consideração a dificuldade de lidar com uma trama querida por boa parte da audiência e com as intempéries de uma produção de grande porte, o diretor brasileiro pode considerar seu primeiro passo na carreira internacional um movimento muito mais consistente do que era esperado.<br /><br />Nota: 8.5</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 12.222222328186035px; line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 12.222222328186035px; line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 12.222222328186035px; line-height: 18px;"><br /></span></span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px; line-height: 18px;"></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-AP4sd5x4lhg/UxqUJw3RWdI/AAAAAAAAAOQ/vwCMpN5XIIA/s1600/cop.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-AP4sd5x4lhg/UxqUJw3RWdI/AAAAAAAAAOQ/vwCMpN5XIIA/s1600/cop.jpg" height="480" width="640" /></a></div>
Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-20921006387838248322014-03-07T23:51:00.002-04:002014-03-07T23:51:57.087-04:00(Micro)Crítica: The Bling Ring<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;">Já faz tempo que estava tentando conferir esse filme da diretora Sofia Coppola. Além de ser fã da cineasta (Um Lugar Qualquer :D), li muito sobre essa história dos jovens que invadiam a casa de celebridades para</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 18px;"> roubar seus pertences e fiquei ainda mais tentado quando soube ser baseado em fatos reais.<br /><br />Sofia apostou em planos e enquadramentos certeiros e construiu muito bem cenas que sintetizam aquilo que outros diretores transformariam em mais 20 minutos de exibição.<br /><br />Outro ponte forte do longa é a trilha sonora que cumpre seu papel de criar contornos para o desenvolvimento da trama. Trilha que é tão presente quanto um personagem. Por vezes, os personagens se calam e são as letras das músicas que trazem à tona os seus pensamentos.<br /><br />Nota: 7</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-XLUY4PUxyTM/UxqTpzvy9lI/AAAAAAAAAOI/iCaJXUt-y1Q/s1600/the-bling-ring.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-XLUY4PUxyTM/UxqTpzvy9lI/AAAAAAAAAOI/iCaJXUt-y1Q/s1600/the-bling-ring.jpg" height="200" width="400" /></a></span></div>
Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-10662617008761154732014-02-10T12:40:00.003-03:002014-02-10T12:52:49.223-03:00Quanta gente, quanta alegria...<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Numa semana marcada pelo debate envolvendo os polêmicos ‘rolezinhos’, decidi escrever meu primeiro texto pra coluna da PapaGoiaba explicitando minha visão sobre o assunto. Na realidade, não consigo nem chamar as questões que trarei à tona de ‘minha opinião’, pois pra mim elas deveriam ser tão notórias e saltar aos olhos e mentes de todos, que representam muito mais o senso comum de uma sociedade sadia (ok, utopia), do que necessariamente o meu ponto de vista.</span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b id="docs-internal-guid-113887be-1c70-3989-7c6d-b3a8a4d070ff" style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: transparent; color: black; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Imaginemos um cenário: Jovens, fazendo uso das redes sociais, articulam um evento em local de grande circulação de pessoas com intuito explícito de se encontrarem presencialmente (e o intuito implícito de ocupar um espaço que, por questões históricas, sociais e econômicas, lhes é negado). </span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: transparent; color: black; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Retirando o trecho que acrescentei com o apoio dos parenteses, o que temos é a clássica formatação dos antigos ‘orkontros’, tão famosos nos primeiros anos da última década. Ou ainda dos mais recentes eventos mobilizados via facebook e twitter, os flashmobs. A diferença aqui está na origem desse movimento: o povo.</span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: transparent; color: black; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Se fossem gregórios e clarices os frequentadores e idealizadores dos rolezinhos, certamente a atitude dos lojistas e dos consumidores seria bem diferente. </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-size: 15px; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">“Lógico, estes ouvem mpb isolados em suas ilhas (ipods). Já os outros, gritam ao continente que ouvem funk, tudo com o apoio dos autofalantes de seus celulares.. Estes são da casa, frequentadores do BG e dos barzinhos sofisticados da Conde Bernadote. Aqueles, transformam um simples ‘isobar’ em uma festa. Estes, são nossos clientes e usam o elevador social. Aqueles, são (ou deveriam ser) nossos funcionários, deveriam utilizar o elevador de serviço. Como ousam passear em nosso habitat natural?”</span></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: transparent; color: black; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Mais uma vez, o neodarwinismo social seleciona quem pode e quem não pode, quem pertence e quem não pertence. Sou pobre e negro e, mesmo sendo pacífico e contra atos de depredação, certamente seria barrado em um dos shoppings que reforçou a segurança pra coibir os rolezinhos. Acho uma pena, pois concordava plenamente com os Mamonas Assassinas…</span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: transparent; color: black; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: #555555; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: 15px; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: bold; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">“Esse tal "Chópis Cêntis"</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: #555555; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: 15px; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: bold; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">É muicho legalzinho,</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: #555555; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: 15px; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: bold; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Pra levar as namoradas</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: transparent; color: #555555; font-size: 15px; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: bold; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">E dar uns rolêzinhos…”</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-size: 15px; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: bold; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span></div>
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span>Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-30992074465788944332013-12-04T09:31:00.001-03:002013-12-04T09:31:07.414-03:00.A espera.<p>Os olhos brigam tentando encontrar respostas sem revelar interesses. As mãos úmidas entrelaçam os dedos na tentativa de conter aquilo que já não cabe mais em mim. A boca insiste na tentativa inútil de manter-se fechada, embora as palavras sejam proferidas na claridão do silêncio.</p>
<p>Tudo o que faço é, entre uma gaguejada e outra, fingir que ainda estou ali, naquela sala, com todas aquelas pessoas, quando na realidade habito um plano paralelo onde estamos só nós. Nós dois, desaventurados errantes, reféns das rimas pobres, filhos da melancolia. Somos poucos, mas nos bastamos. Do que vale um mar de gente quando não se sabe nadar? Prefiro uma poça de afeto. Rasa em sua aparência, mas profunda em sua intensidade.</p>
<p>Pisco os olhos e não te encontro mais. Volto do meu mundo paralelo para aquela sala sem graça, que agora tem ainda menos cor. Te procuro em vários rostos, vozes e sombras. Mas tudo parece  perdido, definitivamente "acabamos sem começar". Só o que me resta é guardar minha vontade e aguardar o seu retorno, pra que eu possa te dizer tudo aquilo que minha vergonha insiste em calar. Tudo aquilo que não está dito, mas já foi declarado.</p>
Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-78195872279942291012013-11-17T14:54:00.000-03:002013-11-18T13:31:11.744-03:00Eu assisti 'Em Chamas'...Gosto da franquia <b>'Hunger Games'</b> por vários motivos, mas o principal deles é o fato desta saga apresentar aos jovens adultos algo além do mero entretenimento, por mais rasa que seja essa proposta no primeiro filme. <b>Suzanne Collins</b> guardou seu arsenal de cenas memoráveis, paradas cardíacas e críticas políticas para o segundo livro e isso fica bem claro também no cinema.<br />
<br />
<b>'Em Chamas'</b> já começa bem diferente do primeiro longa. Se em Jogos Vorazes, o espectador se sentia um pouco perdido no contexto da trama, já que a narração é feita em primeira pessoa (sob a perspectiva da Katniss), aqui a personagem continua sendo o fio condutor, mas o fato de ter passado pelas experiências da arena revelam novos olhares para o sistema imposto pela capital e isso reverbera na maneira como nós também enxergamos os fluxos da história.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-bSz6nSYoXTw/UokCg4QtR_I/AAAAAAAAANA/4EQr1ajTs6A/s1600/Jogos-Vorazes-Em-Chamas-4-650x400.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="245" src="http://4.bp.blogspot.com/-bSz6nSYoXTw/UokCg4QtR_I/AAAAAAAAANA/4EQr1ajTs6A/s1600/Jogos-Vorazes-Em-Chamas-4-650x400.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
A direção de <b>Francis Lawrence</b> (Eu Sou a Lenda) renovou o fôlego da franquia, que antes respirava como uma incerteza e agora assume o posto de maior blockbuster do ano. O diretor aposentou as câmeras tremidas que censuravam a violência do primeiro filme e apostou em saídas bem mais inteligentes e menos econômicas, o que também pode ser explicado pelo fato de não se tratarem mais de crianças na arena. Outra aposta interessante da direção foi suavizar o visual circense que dominava a primeira parte da franquia. Nessa sequência, as alegorias da capital ficam restritas a personagem de Elizabeth Banks, Effie Trinket, que teve seu tempo de tela reduzido se comparado a sua participação no livro.<br />
<br />
Grandes aquisições reforçaram ainda mais o elenco. Se por um lado, Josh Hutcherson ainda me parece um pouco deslocado interpretando Peeta Melark (um dos protagonistas), por outro a chegada de <b>Philip Seymour Hoffman</b> empresta uma face mais séria ao longa. O ator dá vida ao novo gamemaker, que assumiu o posto após o assassinato de Crane, e desponta como uma das peças fundamentais para a resolução de questões futuras do próximo filme.<br />
<br />
Quanto aos novos tributos, os que mais me chamaram atenção foram Johanna e Finnick, não só por serem coadjuvantes intensos, mas principalmente pela escolha dos atores. Com destaque para <b>Jana Malone</b> (Johanna) que já caiu nas graças do público brasileiro. Suas cenas eram sucedidas de gritos histéricos e aplausos entusiasmados.<br />
<br />
Mas a grande sacada de Em Chamas foi a inversão dos textos. Se em Jogos Vorazes, o subtexto político funcionava apenas como um background daquilo que se passava na arena, aqui as rebeliões nos distritos assumem a trama principal. Ponto para<b> Jennifer Lawrence</b>, que soube transmitir claramente a imagem de alguém que vira ícone da noite pro dia e que ainda não sabe lidar com as consequências de suas ações. A jovem atriz de 23 anos, que já tem um Oscar pra chamar de seu, transporta o público para as emoções de sua personagem de maneira que Katniss funciona como um avatar do espectador dentro da história.<br />
<br />
Num geral, o filme representa um avanço considerável no storyline da franquia, ao passo que corrige questões mal resolvidas no primeiro longa e injeta uma boa dose de tensão em seu último ato. Como o próprio nome sugere, 'Em Chamas' funciona como um esquenta para a promessa de um apoteótico desfecho para a guerra entre os distritos e a capital.Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-32881328249659765192013-04-15T11:32:00.002-04:002013-08-15T13:28:54.074-04:00Não existe métrica pro amorUma vez escrevi em um dos meus textos (cujo link não vou postar aqui porque se perdeu no limbo do meu antigo blog) o meu inconformismo diante da deturpação do amor. Sabe aquela pessoa que já está casada, mesmo sem a cerimônia, mas não percebe isso? Muitos casais terminam em decorrência do momento em que uma das partes decide que precisa "formalizar" a relação sem levar em consideração se a outra está pronta para isso. Como se a tal relação já não fosse formalizada desde o momento em que se entregaram um ao outro e outro ao um.<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-OsSJlq55dRs/UWwdY-dLz7I/AAAAAAAAAMY/8PIVUZkFRtg/s1600/medida-do-amor.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-OsSJlq55dRs/UWwdY-dLz7I/AAAAAAAAAMY/8PIVUZkFRtg/s1600/medida-do-amor.jpg" width="253" /></a><br />
O texto dizia "Não existe métrica para o amor..." e acredito firmemente nisso. O que torna a sensação de estar apaixonado tão bacana é justamente essa falta de palavras para descrevê-la. Quando pensamos em rotular um namoro de 7 anos, por exemplo, com um casamento, estamos apenas atribuindo um caráter social a algo que deveria ser integralmente emocional. Vejam bem, não estou aqui dizendo que sou contra casamentos. Muito pelo contrário. Só estou relatando que já vi (e continuo vendo) muitos casais terminarem na hora errada por insistência em dar um passo muitas vezes precipitado.<br />
<br />
Não há necessidade de traduzir aquilo que é sentido pelo casal para terceiros (por mais que estes tentem - e consigam - interferir na relação). É justamente o entendimento dessa dinâmica que faz com que existam namorados de poucos meses que sabem exatamente o que o outro pensa e casais que, embora tenham completado bodas, não sabem metade dos sonhos e frustrações de seu companheiro (a).<br />
<br />
Bauman, em seu livro "Amor Líquido" já defendia (mesmo sem dar nome aos bois) “A misteriosa fragilidade dos vínculos humanos, o sentimento de insegurança que ela inspira e os desejos conflitantes (estimulados por tal sentimento) de apertar os laços e ao mesmo tempo mantê-los frouxos, é o que este livro busca esclarecer, registrar e apreender.”. "Amor Líquido" é um livro que já li duas vezes e sempre me norteia em muitas reflexões. É muito fácil localizar essa descrição feita pelo autor nos relacionamentos pós-modernos. Tendemos ao convívio amoroso e ao "compartilhar", mas ao mesmo tempo sentimos uma imensa necessidade de demarcar o nosso próprio espaço, afrouxando as amarras e deixando claro que só se é 'dois' porque antes existiu um 'um'. E este 'um' merece e precisa ser respeitado.<br />
<br />
É como diz a música do Cidade Negra "Amor que não se mede...". <br />
<br />
<br />Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-7491425570614530202013-03-24T22:09:00.002-04:002013-03-24T22:32:04.937-04:00{A Busca}<br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
Último longa metragem lançado pela parceria Globo Filmes e O2, <em>A Busca</em>, que estreou no último fim de semana, foi premiado no Festival de Cinema do Rio 2012 como Melhor Filme Ficção pelo voto popular.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="246" src="https://3.bp.blogspot.com/-N7ZYblQA0ok/UU-wmRKg9EI/AAAAAAAAAMA/f7Zwu0mECMM/s1600/PicMonkey+Collage.jpg" width="400" /></div>
<br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
Dirigido por Luciano Moura e com Wagner Moura, Mariana Lima e Lima Duarte no elenco, o filme conta ainda com a direção de fotografia de Adrian Teijido e a direção de arte de Marcelo Escañuela. O roteiro, de Elena Soarez e Luciano Moura, aborda conflitos familiares e a procura de um filho desaparecido.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-ykfK5TrrHCQ/UU-wjD_d4AI/AAAAAAAAAL4/X5hOJZYVdnY/s1600/a+busca+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-ykfK5TrrHCQ/UU-wjD_d4AI/AAAAAAAAAL4/X5hOJZYVdnY/s1600/a+busca+3.jpg" height="240" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
Apesar de partir de uma plot já desgastada pelo cinema americano: 'road movie' onde um personagem central faz de tudo para encontrar um personagem 'secundário', o longa ganha o peso de ter Wagner Moura como o protagonista Theo, médico que sai em busca do filho que fugiu de casa (com quem apresenta problemas de relacionamento).</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
A direção de Luciano Moura peca ao negligenciar a existência de um arco dramático curto frente ao extenso aprendizado que precisa ser percorrido pelo personagem central. Trocando em miúdos, o terceiro ato do filme não convence por conta das falhas deixadas pelo ato inicial.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
O fraco diálogo introdutório nos remete a tentativa (de qualquer maneira louvável) de contemporizar o cinema nacional, abordando temáticas que fogem ao estereótipo 'favela movie' ou comédia pastelão. Entretanto, falta identificação por parte do público, uma vez que, toda a problemática do filme se sustenta sobre uma questão, digamos, sofisticada demais para a realidade do brasileiro.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
Excessivas locações (= ralo de dinheiro). Desta vez, tenho que concordar com alguns amigos que fazem uso dessa expressão. Muitos ambientes utilizados pelo filme eram altamente dispensáveis. Fora a publicidade da Volkswagen presente em pelo menos 70% do tempo de exibição.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
A participação de Lima Duarte nos momentos finais empresta um pouco de maturidade ao longa que termina deixando o amargo de uma proposta animadora, porém de execução dúbia</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-2s_1WZMATyg/UU-wmf-tvOI/AAAAAAAAAME/NhtVaApcxUo/s1600/a+busca+poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-2s_1WZMATyg/UU-wmf-tvOI/AAAAAAAAAME/NhtVaApcxUo/s1600/a+busca+poster.jpg" height="640" width="428" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: fontRegular, Helvetica, Arial, Verdana; font-size: 16px; line-height: 19px; padding: 0px 18px;">
Fotos: Divulgação || O2 Filmes</div>
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F-N7ZYblQA0ok%2FUU-wmRKg9EI%2FAAAAAAAAAMA%2Ff7Zwu0mECMM%2Fs1600%2FPicMonkey%2BCollage.jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://3.bp.blogspot.com/-N7ZYblQA0ok/UU-wmRKg9EI/AAAAAAAAAMA/f7Zwu0mECMM/s1600/PicMonkey+Collage.jpg" -->Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-81324230951288824682013-02-16T01:22:00.001-03:002013-02-16T01:29:05.385-03:00{nano}poema<p>Viro a página<br>
história que segue<br>
Trama desenrola e ruma pro final.</p>
<p>Mudo o disco<br>
vida continua<br>
História segue numa próxima canção.</p>
Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-64577380581657771392013-01-20T01:32:00.001-03:002013-01-20T01:33:40.369-03:00Invisível, mas tangível.<p>Anteontem fui levar minha irmã ao médico e na volta passamos na livraria. Era a segunda vez na semana que eu tentava comprar um exemplar<b> </b>de <b>As Vantagens de Ser Invisível</b> e, desta vez consegui.</p>
<p>Soube do livro há menos de seis meses, quando assisti ao trailer da adaptação cinematográfica. Fiquei bastante empolgado, pois trata-se de um dos meus estilos de leitura favoritos. Gosto de textos centrados no tempo psicológico e tenho uma predileção maior ainda pelos que o fazem através da narração em primeira pessoa.</p>
<p>De certa forma, nós vivemos as emoções e lembranças do protagonista, ja que a única fonte de informação é o relato dele. Toda interferência externa é ignorada e essa crueza no discurso se acentua ainda mais quando o texto é baseado em cartas.</p>
<p>Quando souberam que eu havia iniciado a leitura, alguns amigos disseram que não gostaram do livro. Que muita coisa era diferente daquilo que foi mostrado no cinema.. não ligo muito pra isso, mas acho que é uma sensação que domina aqueles que não fizeram leitura do texto original primeiro... antes de ver o filme.</p>
<p>Há dois dias com o livro, acabei de chegar na metade dele. Interrompi justamente em um momento bem intenso da trama pra conservar minha alegria ao escrever esse relato. Simplesmente tô embasbacado com a força e ao mesmo tempo sutileza com que o autor Stephen Chbosky conta a vida de Charlie. São metáforas tão certeiras, pensamentos tão bem desenhados, que fica difícil não admitir que esse personagem pode ser um vizinho, um amigo, ou você mesmo.</p>
<p>Pode ser que eu me decepcione bastante com o que ainda está por vir, mas é justamente por isso que resolvi escrever agora.. enquanto ainda respiro ofegante e feliz com o que leio. </p>
<p>Ao longo de todo livro, Charlie cita músicas como referências. Tenho escutado todas enquanto leio e isso tem sido bem interessante. Aos poucos, a Literatura pode estar descobrindo um caminho para a sinestesia... coisa que no cinema já é bem mais natural, desde o fim do cinema mudo. </p>
<p>Uma coisa curiosa é a presença de <b>Something</b>, dos Beatles, no livro (espero que também esteja no filme). Essa música me acompanha desde a infância, tanto que publiquei um texto sobre ela aqui no blog. É engraçado como Charlie tem uma relação com a música bem parecida com a minha.</p>
<p>Gosto também da banalização da polêmica. Pouca vezes li um texto que cita álcool, drogas e sexo sem o peso do maniqueísmo. Aqui, o que importa é o background do personagem influenciando quem ele é. Os sentimentos sobram e engolem qualquer polêmica.</p>
<p>Enfim, até agora, algumas frases não saem da minha cabeça ("somos infinitos!" / "a gente tem o amor que acha que merece.").</p>
<p>Pode até ser que Charlie seja invisível. Se isso é vantajoso ou não? Sinceramente não sei. Mas sei que não precisamos ver para tocar e entender. O invisível, às vezes, pode ser muito mais evidente do que a mais sólida construção humana.</p>
<div class='separator' style='clear: both; text-align: center;'> <a href='http://lh6.ggpht.com/-y913rm7HMY4/UPtzofu59gI/AAAAAAAAALo/bQ9CxUgXLPg/s1600/IMG_20130117_120127.jpg' imageanchor='1' style='margin-left: 1em; margin-right: 1em;'> <img border='0' src='http://lh6.ggpht.com/-y913rm7HMY4/UPtzofu59gI/AAAAAAAAALo/bQ9CxUgXLPg/s640/IMG_20130117_120127.jpg' /> </a> </div>Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-31439334304890656952013-01-17T01:32:00.001-03:002013-01-17T01:45:30.319-03:00Da sorte de se ter alguém<p>Não mais as noites viradas na companhia de amigos e cervejas.<br>
Não mais as farras, as noitadas e as paixonites de 'apenas uma noite'.</p>
<p>Agora acabou. É real. É pra valer. <br>
É o 1+1 que somam 2 e que, em breve, serão 3 ou 4...</p>
<p>Quando o seu primeiro amigo casa, é que a vida parece finalmente estar mandando sinais de maioridade. Ela nos grita que já somos 'grandes'  o suficiente para abandonar pai e mãe e seguirmos nosso próprio rumo, criar nossa própria família.</p>
<p>Pensei muito nisso essa semana quando apadrinhei o casamento de uma amiga de infância. <br>
Apenas 20 anos... uma solteirice inteira pela frente trocada pela eternidade de uma mesma companhia. </p>
<p>Sendo bem honesto, a primeira coisa que pensei foi "Que louca! Se amarrar em alguém tão cedo..."</p>
<p>Mas o que eu não sabia (e acabei percebendo durante a cerimônia) era o quanto os namoros anteriores dela, suas ilusões e desilusões foram preparando o terreno para que, ao completar duas décadas de vida, ela pudesse olhar para aquela pessoa e saber que é com ela que deseja passar o resto da vida... ou o resto do amor (o que vier primeiro).</p>
<p>Esquisito isso... saí de lá feliz. </p>
<p>Dessas felicidades que só um casamento bem tradicional proporciona e que vai se dissipando até que o próximo chegue e assim por diante... até que chegue o seu...</p>
<p>e fim.</p>
Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-73550874852033277352012-11-27T16:10:00.002-03:002012-11-27T16:10:21.281-03:00.Os Melhores Filmes de 2012.<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">
Todos os anos, por mais louco que isso possa parecer, eu faço uma retrospectiva cinematográfica destacando mês a mês quais foram as produções que me impressionaram. Este ano, como na maioria dos outros, tivemos aquela famosa divisão: filmes maravilhosos no 1º semestre e filmes sofríveis no 2º.</div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">
Em todo caso, vejam abaixo a minha lista e comentem se concordam, discordam e etc.</div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">
</div>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent">Janeiro: <br /> A Guerra Está Declarada<br /> 2 Coelhos<br /><div class="text_exposed_show">
A Separação<br /> <br /> Fevereiro:<br /> Histórias Cruzadas<br /> O Artista<br /> Hugo Cabret<br /> <br /> Março:<br /> Drive<br /> Shame<br /> Pina<br /> Poder Sem Limites<br /> <br /> Abril:<br /> Quem se Importa? (documentário)<br /> Eu Receberia as Piores Notícias de Seus Lindos Lábios<br /> Avengers (somente pelo plano sequência da batalha em Nova York, apesar de ser fã de quadrinhos)<br /> <br /> Maio:<br /> ...........................<br /> <br /> Junho:<br /> Deus da Carnificína<br /> Febre do Rato<br /> <br /> Julho:<br /> Histórias Que Só Existem Quando Lembradas<br /> On the Road (haters gonna hate)<br /> Brave<br /> Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge<br /> <br /> Agosto:<br /> À Beira do Caminho<br /> 360<br /> O Ditador<br /> Os Intocáveis<br /> <br /> Setembro:<br /> Looper<br /> <br /> Outubro:<br /> Moonrise Kingdom<br /> Sudoeste<br /> 007 - Skyfall<br /> Gonzaga<br /> As Vantagens de Ser Invisível<br /> <br /> Novembro:<br /> Argo<br /> Elefante Branco</div>
</span></span></span></h5>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">
OBS: Obviamente, não incluí dezembro por motivos de: ainda não vejo o futuro.</div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">
Beijo e até a próxima!! </div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">
<br /></div>
<br />Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-34567313766637826212012-11-14T00:32:00.000-03:002012-11-14T00:32:34.429-03:00.Something.<div>
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: right;">
<span style="color: #444444;">"You're asking me will my love grow</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: right;">
<span style="color: #444444;">I don't know, I don't know</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: right;">
<span style="color: #444444;">You stick around now it may show</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: right;">
<span style="color: #444444;">I don't know, I don't know..."</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: right;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/bI77OFylYLk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;">Acordei com esta música na cabeça. Faz todo sentido, pois dormi com os fones de ouvido gritando Beatles em volume máximo. Gosto de dormir com música, mas sempre que acontece amanheço um pouco inquieto. </span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;">Tentei durante as primeiras horas da manhã entender a mensagem por trás da canção e, depois de desenvolver e refutar várias teorias, cheguei a conclusão de que não existe uma explicação racionalmente inteligível para estes versos. É como se o "eu não sei, eu não sei..." fosse basicamente uma síntese daquilo que o artista quer transmitir.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;">Bom, tudo isso vem de encontro ao meu momento atual de vida. Sabe aquele momento em que você sente necessidade de dar nome às coisas que está sentindo? Aquela (quase que) obrigação de saber bem onde se está pisando e se esse terreno é seguro? Pois bem... mais uma vez, cá estou de frente para um dilema.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;">Creio que tudo isso seja legado do que a humanidade fez até hoje. Essa inquietude humanóide que nos condiciona a nomear tudo. Até mesmo o impronunciável. Tudo temperado com o agridoce dos relacionamentos.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;">Situação: Você conhece uma menina. Passam quase um ano se comunicando pelas redes sociais e de repente, não mais que de repente, você decide encontrá-la pessoalmente. Atravessa duas cidades inteiras pra concretizar seu objetivo. Vocês finalmente se olham, se falam, se olham de novo.. ficam. E bate aquela pausa dramática que significa que você gostou muito. Nada de desespero, nada de mãos suadas ou de insegurança. Mas um nervosismo bom.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;">Seus amigos te advertem que ela 'não é do tipo que você pega e depois descarta' porque 'ela se apaixona com um bom dia. Imagina com um beijo bem beijado...". E é justamente nessa hora que a vida vem e te dá aquela rasteira. Quem pensa nela minuto sim minuto não é você.. quem idealiza mensagens bonitas pra mandar via whatsapp é você. Será mesmo ela quem se apaixona com um bom dia? Mas será mesmo que isso é paixão, amor ao primeiro beijo ou coisa do tipo? Vai saber. Ou não. Não sei.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;">E é neste momento, meus amigos, que vocês me perguntam: Como você deixou isso acontecer de novo na sua vida? </span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;">E eu respondo: <span style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 20.28333282470703px; text-align: right;">"I don't know, I don't know..."</span></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 20.28333282470703px; text-align: right;"><span style="color: #444444;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; overflow: hidden; text-align: left;">
<span style="color: #444444;"><span style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 20.28333282470703px; text-align: right;">Só sei que "a</span><span style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.45em;">lguma coisa no jeito que ela se move </span><span style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.45em;">me atrai como nenhum outro amor / </span><span style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.45em;"> </span><span style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.45em;">me mostra que e</span><span style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.45em;">u não quero deixá-la agora..."</span></span></div>
<div>
<span style="color: #333333; font-family: arial, sans-serif; line-height: 20.28333282470703px; text-align: right;"><br /></span></div>
Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-27860391003168539422012-10-10T00:04:00.002-04:002012-10-17T00:35:09.608-04:00.Canções de Apartamento.<h3 class="remove-top-margin" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">Já faz um tempo que eu venho pensando em coisas que poderia compartilhar aqui com vocês. Para além dos meus textos meio loucos, decidi que não tenho como fugir de duas das coisas que mais gosto na vida: música e cinema. </span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-bNIGkzvA3Mk/UHTyibouGpI/AAAAAAAAALA/f0MTnEAtWpA/s1600/Ccero.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="231" src="http://3.bp.blogspot.com/-bNIGkzvA3Mk/UHTyibouGpI/AAAAAAAAALA/f0MTnEAtWpA/s320/Ccero.png" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<h3 class="remove-top-margin" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-weight: normal;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-cJmaMAUJAGU/UHTy93lzP7I/AAAAAAAAALQ/dXvSf4iISk4/s1600/Ccero+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-cJmaMAUJAGU/UHTy93lzP7I/AAAAAAAAALQ/dXvSf4iISk4/s320/Ccero+1.jpg" width="118" /></a><span style="font-size: small;">A postagem de hoje fala sobre o primeiro tema. Já faz algum tempo que fiz um grande achado na web, graças ao Lastfm. Trata-se do cantor e compositor carioca Cícero. </span></h3>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Cícero Lins nasceu no Rio de Janeiro, é compositor e cantor com influências de <a class="bbcode_tag" href="http://www.lastfm.com.br/tag/bossa%20nova" rel="tag">bossa nova</a> e <a class="bbcode_tag" href="http://www.lastfm.com.br/tag/folk" rel="tag">folk</a>, além de artistas como <a class="bbcode_artist" href="http://www.lastfm.com.br/music/Caetano+Veloso">Caetano Veloso</a> e Tom Jobim. E essas influências são bastante evidenciadas neste seu primeiro álbum solo (sim, ele já fez parte de uma banda chamada Alice).</span></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Soube recentemente que ele é amigo de uma grande amiga minha da faculdade. Small World! Em uma de nossas voltas pra casa, a Letícia Freitas, que no Twitter atende por @obatambemquero, me contou um pouco do passado do Cícero. Acho incrível como essa "globalização interna" que acontece no Rio de Janeiro permite essas coincidências. </span></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><br />
Voltei pra casa bastante empolgado, pois até então só tinha escutado uma música do cara, mas letícia me falou tanto e tão bem sobre ele que fiquei curioso pra saber e ouvir mais.</span></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-_THreuaRqSo/UHTy5TeAcxI/AAAAAAAAALI/npUM5s7AKGQ/s1600/Ccero++Rosa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://2.bp.blogspot.com/-_THreuaRqSo/UHTy5TeAcxI/AAAAAAAAALI/npUM5s7AKGQ/s320/Ccero++Rosa.jpg" width="320" /></a><span style="font-size: small;"><br />
Em 2011 ele lançou seu primeiro CD pela internet, <a class="bbcode_album" href="http://www.lastfm.com.br/music/C%C3%ADcero/Can%C3%A7%C3%B5es+de+Apartamento" title="Cícero - Canções de Apartamento">Canções de Apartamento</a>, disponibilizado gratuitamente no seu site oficial. O Album foi gravado no seu estúdio caseiro, em seu apartamento. Baixei o álbum completo no site e tive uma grata surpresa. As músicas são de uma qualidade poética, estética e sonora que nem de longe parecem ter sido compostas por um jovem. Algumas delas são verdadeiros diálogos em forma de canção... e eu acho incrível como neste produto em questão é o álbum por completo funcionando muito bem. </span></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Todas as músicas cumprem muito bem a expectativa que nos apresentam em seu título e eu realmente me transporto quando tô escutando. É o tipo de música pra cantar enquanto ouve. Além do piano e do violão, o CD tem experiencias com outros
instrumentos, como acordeon, tamborim, pandeiro e guitarra. As letras,
cantadas com sua voz meio que sussurrada, falam sobre solidão, paixões, saudades e
memórias.Tudo isso com uma simplicidade absurda e um 'amadorismo profissional' que justifica o nome do álbum.</span></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><span class="">O link para download do CD completo é este aqui: </span><span class=""><a href="http://www.cicero.net.br/" rel="nofollow">http://www.cicero.net.br/</a></span></span></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<br /></div>
<span class=""><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Espero que gostem! </span></span>Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-5160892702927104172012-09-03T19:48:00.001-04:002012-09-03T19:48:12.933-04:00. Sobre estradas, encontros, partidas e pitadas de saudade .<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
Há <strike>algum tempo atrás </strike>muito tempo atrás, postei aqui no blog um texto que fiz em homenagem ao meu pai. Hoje completam seis anos de sua morte ou, como algumas pessoas preferem chamar, partida. Não sei exatamente por que, mas prefiro pontuar como morte mesmo. Pelo menos hoje penso assim. Durante muito tempo recalquei a morte do meu pai. De alguma forma muito louca eu guardava em minha mente a sensação de que ele não havia partido pra sempre, mas que só teria ido fazer uma viagem como aquelas que fazia para São Paulo quando eu ainda era garoto.</div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
Fato é, que já faz algum tempo que finalmente aceitei a minha nova realidade e compreendi que deveria aprender a lidar com essa perda. Ao invés de chorar, penso em todos os anos que pude desfrutar de sua presença ao meu lado, das broncas, elogios e cobranças e até mesmo de seu mal humor. Engraçado isso, mas sim... é possível, extremamente possível, sentir falta até da falta de humor de alguém. Ainda mais de alguém tão importante.</div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
Penso que esta não foi a primeira e nem será a última vez que passarei por uma perda na minha vida. E que mais importante do que o ponto que marca o início ou o fim de uma trajetória como a de um pai e um filho é o caminho que os dois percorreram juntos. Minha relação com meu pai nunca foi das melhores. Mas acredito que no fundo todas as relações humanas são assim. Cheias de altos e baixos, curvas e obstáculos.</div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<b>"Now we're back to the beginning</b></div>
<b style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
</b><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<b>
It's just a feeling and no one knows yet,</b></div>
<b style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
</b><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<b>
but just because they can't feel it too</b></div>
<b style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
</b><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<b>
doesn't mean that you have to forget</b></div>
<b style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
</b><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<b>
Let your memories grow stronger and stronger</b></div>
<b style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
</b><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<b>
'til they're before your eyes"</b></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<b> </b> </div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
Hoje, durante a vinda de ônibus para a faculdade, recordei de quando tinha mais ou menos uns 11 anos e meu pai me disse que eu deveria investir nos meus textos. Sempre gostei muito de escrever, embora nem sempre o faça bem, mas ele foi a primeira pessoa a dizer com todas as letras: "Você seria um bom jornalista!".</div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;">
<br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/oNsQewlFtEs?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
Meu pai não teve tempo de ver onde cheguei. Não teve tempo na verdade nem de saber se eu iria realmente optar pelo Jornalismo. Mas é engraçado como em várias ocasiões, em sala de aula, lembro de passagens que vivi com ele. Seja num momento de calorosa discussão política, seja num momento de pesquisa e elaboração de matérias. Lembro de perturbá-lo ao máximo para ouvir o novo texto que eu havia escrito. Algo que, à beira dos 11 anos, certamente tratava de aventuras homéricas, batalhas medievais ou coisas do tipo.</div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<br /></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Depois de tanto tempo, substituí essas aventuras de criança por textos acadêmicos. A brincadeira virou trabalho, e o gosto amargo que eu sentia ao lembrar de sua ausência transformou-se numa pitada de sal. Está ali, viva, mas já não dói tanto assim. É apenas mais um sabor nessa vida repleta de outros temperos.</span>Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-10189392040205013012012-08-28T01:29:00.000-04:002012-08-28T01:29:09.490-04:00."Essa moça tá diferente...".<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Hoje, no caminho para o trabalho, comecei a zapear pelas músicas do player do meu celular e eis que caí numa sequência com três canções da Mallu Magalhães. São elas: 'Tchubaruba', 'Versinho de nº1' e 'Sambinha Bom'.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">É curioso como Mallu evoluiu ao longo desses quatro ou cinco anos que marcaram o seu surgimento no cenário da música independente brasileira. Esqueça aquela menininha boba de respostas monossílábicas que se apresentava em programas de TV, demonstrando um talento imenso, mas uma fragilidade estrondosa perante o mercado. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span> <br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Sd2RGoD0xHY/UDxKaBLzVDI/AAAAAAAAAKQ/jLKKWcUgPd0/s1600/mallu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><img border="0" height="412" src="http://2.bp.blogspot.com/-Sd2RGoD0xHY/UDxKaBLzVDI/AAAAAAAAAKQ/jLKKWcUgPd0/s640/mallu.jpg" width="640" yda="true" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">"Eu sei que o tempo anda difícil e a vida tropeçando, mas se a gente vai juntinho, vai bem..."</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Como não se apaixonar por esta nova Mallu <strike>Magalhães</strike> que abandonou o sobrenome e a timidez para ir atrás de um lugar ao sol?</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Não mais aquela voz puramente angelical, mas agora um timbre que é suave e provocante ao mesmo tempo. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Durante o dia, ouvi todas as faixas de seu novo álbum, 'Pitanga', e me surpreendi a cada mudança de faixa. Não só por um notório amadurecimeno artístico no processo de composição das canções, mas também na postura musical da cantora. Bastaram os primeiros versos de 'Sambinha Bom' para eu querer furar o olho do Marcelo Camelo e levar a menina pra casa.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-xGI7tDl2ivs/UDxQO0og38I/AAAAAAAAAKg/qKwRSdBBDmc/s1600/mallu2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-xGI7tDl2ivs/UDxQO0og38I/AAAAAAAAAKg/qKwRSdBBDmc/s320/mallu2.jpg" width="185" yda="true" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">"Meu coração já cansou de tanto choro derramar e implora: volta pra gente sambar..."</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">“Pitanga” flerta muito mais com a MPB com toques de bossa nova do que com a música internacional, e talvez seja isso que esteja deixando Mallu tão atrativa aos olhos do público e da crítica mais especializada. Não que ela tenha deixado suas raízes para trás, e eu diria que elas ainda são pulsantes em diversas faixas do álbum (como “Youhuhu” e “Baby I’m Sure”), mas é inegável que a música brasileira é o carro chefe da nova fase de sua carreira. Uma estratégia bem compreensível e coerente, tendo em vista que infelizmente para um artista nacional fazer sucesso por aqui, muito provavelmente ele será bem aceito apenas cantando em português, alguns raros casos se dão bem cantando outras línguas.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span><br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-atx5F2D2oKE/UDxSQJeCzSI/AAAAAAAAAKo/aS4PSolD_qM/s1600/mallu+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><img border="0" height="356" src="http://2.bp.blogspot.com/-atx5F2D2oKE/UDxSQJeCzSI/AAAAAAAAAKo/aS4PSolD_qM/s640/mallu+3.jpg" width="640" yda="true" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">"Eu tenho tido a alegria como um dom. Em cada canto eu vejo um lado bom..."</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Como toda boa mudança é digna de um registro, não poderia deixar de falar sobre o meu recente fascínio não só pelo crescimento musical da cantora, mas também pela sua beleza que parece aflorar a cada dia. Prova disso é o burburinho que corre nas redes sociais acerca de grande parte do público masculino que deseja vê-la estampando revistas do gênero adulto. Cá entre nós, não seria má ideia!</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Mallu mudou em todos os sentidos e é por isso que, assim como no título dessa postagem, parafraseio Chico Buarque e digo "essa moça tá (muito) diferente...".</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span> <br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-MQZcaDsHnPI/UDxSS_w3MTI/AAAAAAAAAKw/GZ1BpC2Pkbc/s1600/mallu4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-MQZcaDsHnPI/UDxSS_w3MTI/AAAAAAAAAKw/GZ1BpC2Pkbc/s400/mallu4.jpg" width="400" yda="true" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">"Pode falar que eu nem ligo. Agora eu sigo o meu nariz..."</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><a href="http://www.blogger.com/%3Ciframe%20width=%22560%22%20height=%22315%22%20src=%22http://www.youtube.com/embed/StUy3RN6N-A%22%20frameborder=%220%22%20allowfullscreen%3E%3C/iframe%3E" rel="nofollow">Assista ao clipe de 'Sambinha Bom'.</a></span> <br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span><iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/StUy3RN6N-A" width="560"></iframe>Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-30160747519154618782012-08-26T15:39:00.001-04:002012-08-26T15:48:28.014-04:00.Uma Volta Quase Completa.Oi, gente.<br />
<br />
Depois de muito tempo sem escrever aqui, achei que o blog já não tinha mais a minha cara e resolvi mudar tudo: layout, aparência, widgets e até mesmo o nome. 'All The Subtle Things' atualiza a proposta que eu iniciei com o 'Dito por Mim' e continuei com o 'A Casa de Saturno'.<br />
<br />
A ideia é levar até vocês coisas que aos olhos destreinados podem parecer banais, mas que na realidade significam muito quando fazemos a leitura correta do mundo.<br />
<br />
Espero que gostem.<br />
<br />
Para essa primeira postagem resolvi contar um pouco sobre o meu dia de ontem (25/08), um sábado bem atípico pra mim que reservou agradáveis surpresas e muito aprendizado.<br />
<br />
Passei minha manhã na Urca, filmando um curta metragem experimental. Esse trabalho faz parte do meu processo de maturação artística que consiste em passear por várias vertentes do cinema, afim de construir minha linguagem baseando-me naquilo que absorvo dos grandes ídolos e também das minhas percepções sobre suas obras em contraste com meus próprios desejos fílmicos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-buhDZyu_qps/UDp6QZrCVTI/AAAAAAAAAJw/pYu3HbMYe1Y/s1600/urca.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-buhDZyu_qps/UDp6QZrCVTI/AAAAAAAAAJw/pYu3HbMYe1Y/s1600/urca.jpg" /></a></div>
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-aBJq1hH_pLA/UDp6RbGR0aI/AAAAAAAAAJ4/sJEPtFa1j3M/s1600/urca2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-aBJq1hH_pLA/UDp6RbGR0aI/AAAAAAAAAJ4/sJEPtFa1j3M/s1600/urca2.jpg" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
A experiência apesar de cansativa foi muito interessante. O sol da manhã de ontem, há tempos não<br />
visto no Rio de Janeiro, garantiu excelentes imagens que em breve eu compartilho com vocês.<br />
<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-adAHCfBoZRE/UDp6NfjdoYI/AAAAAAAAAJY/rWDbvhIXEhI/s1600/andy.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-adAHCfBoZRE/UDp6NfjdoYI/AAAAAAAAAJY/rWDbvhIXEhI/s320/andy.jpg" width="139" /></a>Havia combinado com Tatiana, minha chefe, de pegarmos um cinema. Planejavamos assistir 'To Rome with Love', do Woody Allen, antes que saísse de circuito, mas mudamos de programa. Tatiana ficou sabendo da vista do escultor, fotógrafo e ambientalista Andy Goldsworthy ao Rio de Janeiro e sobre a palestra que ele ministraria no Parque Lage. Decidimos assistir. Depois de uma guerra para conseguirmos a senha, nos acomodamos e finalmente conseguimos ouvir o que o cara tinha a dizer.<br />
<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-5IuJo2iy4Ng/UDp6OHl_3WI/AAAAAAAAAJg/d_iHdL0qtas/s1600/andy2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="209" src="http://4.bp.blogspot.com/-5IuJo2iy4Ng/UDp6OHl_3WI/AAAAAAAAAJg/d_iHdL0qtas/s320/andy2.jpg" width="320" /></a><br />
Andy é de uma personalidade muito interessante. Um cara que define sua obra como orgânica, no sentido de que faz parte dele. Ele provoca intervenções na natureza e brinca com as imagens que são formadas em suas fotografias. Foi realmente muito interessante, mas seria ainda melhor não fossem os problemas com a tradução simultânea.<br />
<br />
Saímos um pouco antes do fim da palestra e ainda dispostos a ir ao cinema. Não havia mais horário plausível para assistirmos o Woody Allen então optamos por '360', novo longa metragem do Fernando Meirelles, em cartaz no Estação Vivo Gávea.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-GdmvWQarbgI/UDp6P_BVa9I/AAAAAAAAAJo/adi7ocNnWbY/s1600/meirelles.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://1.bp.blogspot.com/-GdmvWQarbgI/UDp6P_BVa9I/AAAAAAAAAJo/adi7ocNnWbY/s320/meirelles.jpeg" width="320" /></a></div>
<br />
O filme trata essencialmente de relações amorosas. Não seguindo o padrão tradicional americano, mas segundo uma premissa que, pelo menos pra mim, pareceu bem pessoal do Meirelles. São histórias paralelas que se costuram formando uma colcha de retalhos em que a agulha que tece se mostra mais importante do que o produto final.<br />
<br />
Na contramão de longas como 'Valentine's Day' e 'New Year's Eve', a trama consegue ser breve em cada um dos episódios apresentados e ainda assim nem um pouco rasa. Os links e as conexões existentes entre uma trama e outra funcionam e as atuações estão dignas de premiação.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-kqKzmvdYQZI/UDp6Msa-ZUI/AAAAAAAAAJQ/7Z2yrSwKBz8/s1600/360.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" src="http://3.bp.blogspot.com/-kqKzmvdYQZI/UDp6Msa-ZUI/AAAAAAAAAJQ/7Z2yrSwKBz8/s320/360.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Continuo acreditando que faltou alguma coisa. O mesmo aconteceu quando assisti 'Ensaios sobre a Cegueira'. Mas desta vez, tudo pareceu me convencer bem mais. Eu acreditei naqueles personagens, torci por eles, senti o mesmo nervoso por eles. Enfim, a experiência do cinema estava presente.<br />
<br />
Muitas ideias construtivas são discutidas nos diálogos entre as
personagens, as resoluções ficam longe da noção do certo e do errado,
estão na dimensão do imediato, de saber sua vontade aqui, agora, e não
perder a oportunidade de arriscar algo completamente novo, ou
completamente louco. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Fm2r0a4GVzM/UDp7GCxmvyI/AAAAAAAAAKA/5X4WP2HWUW0/s1600/3603.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://3.bp.blogspot.com/-Fm2r0a4GVzM/UDp7GCxmvyI/AAAAAAAAAKA/5X4WP2HWUW0/s320/3603.jpeg" width="320" /></a></div>
Adorei a trilha sonora e a direção de cenas do Meirelles. Mesmo acreditando que o filme não foi literalmente perfeito, admito que foi muito além daquilo que eu esperava.<br />
<br />
É como eu disse, não é o filme em si que me cativou, mas sua premissa e a execução que o Meirelles emprestou a ela. É digno de uma noite de sábado.<br />
<br />
<br />
<br />Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-21995203624462477762012-01-21T23:55:00.002-03:002012-01-22T00:14:57.348-03:00{Amor a Toda Prova}<div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao espectador desatento, o longa americano pode parecer simplesmente mais uma comédia romântica que trata (muito bem, diga-se de passagem) de relações familiares e como elas influenciam diretamente quem nós somos e a nossa visão do mundo que nos cerca. Entretanto, basta mergulhar um pouco mais nas inúmeras camadas de compreensão que a fita proporciona para descobrir uma história muito mais rica em valores.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-_PKvNO9aMLs/Txt6Hfq9xAI/AAAAAAAAAI4/fo4f8tp4F40/s1600/crazy1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-_PKvNO9aMLs/Txt6Hfq9xAI/AAAAAAAAAI4/fo4f8tp4F40/s1600/crazy1.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao colocar em cena um casal, unido desde os tempos de colégio, em franca crise no relacionamento, Amor a toda Prova nos desperta sensações que já vivenciadas ou não pelo público, tocam tão perto de nossas perspectivas de vida e idealizações de futuro que, em certos momentos, chegam a soar como um corte seco na garganta.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além disso, várias referências são lançadas ao longo das quase duas horas de exibição. A mais clara delas talvez seja a alusão à Teoria dos Seis Níveis de Separação, cujo nome do idealizador eu francamente não me recordo, mas que me foi apresentada pela querida Clara Wasserman. É difícil acreditar, mas o mundo é, na realidade, um grande banco de dados e nós, o conteúdo deste grande database. “A maior distância entre dois seres humanos escolhidos de forma aleatória é de seis níveis.” O estudo bebe um pouco da fonte da Teoria das Cordas, mas ao contrário de seu irmão mais conhecido, aqui o foco são as relações interpessoais. Quando em sua vida Cal (Steve Carell) imaginaria que o novo namorado de sua filha seria justamente o cara boa pinta que lhe ensinara a ser um cafajeste? Quando Robbie, seu filho, imaginaria que a grande paixão da menina dos seus sonhos seria justamente o seu recém-separado pai?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mais do que um drama, uma comédia (ou uma dramédia), “Crazy, Stupid, Love” faz com que o público se reconheça nas situações vivenciadas pelas personagens, sejam elas agradáveis ou não. A escolha do widescreen é outro grande acerto do diretor. Tudo em cena funciona. Cada detalhe inserido em tela larga parece compor o mosaico emocional vislumbrado pelo seu idealizador.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É bom saber que as comédias que inspiram voltaram e com um bom fôlego. Isso sem citar as brilhantes presenças de Emma Stone, Steve Carell, Juliana Moore, Ryan Gosling e cia. Mas falar sobre isso seria, em bom Português, chover no molhado. Num filme onde sobram boas atuações, o que sobressai na realidade é o conjunto da obra.</span><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-44960354384580891142011-09-13T17:52:00.000-04:002011-09-13T17:52:05.500-04:00> Desconhecido<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-YlkKilMj-Tg/Tm_QWMESb5I/AAAAAAAAAIU/a-ELQrPF5MM/s1600/w.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" rba="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-YlkKilMj-Tg/Tm_QWMESb5I/AAAAAAAAAIU/a-ELQrPF5MM/s320/w.jpg" width="240" /></a>Invadi o espaço físico do antigo e abandonado casarão e disparei meu olhar para aquela quantidade incontável de telas espalhadas pelas paredes. As molduras eram diversas, mas todas os quadros eram, na realidade, cópias uns dos outros. A mesma imagem, um homem vestindo terno preto e gravata vermelha, com pequenas modificações de uma obra pra outra.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Mesmo percebendo que estava sozinho, me senti estranho por estar mal vestido diante “deles”. Subi as escadas e, ao entrar em outra sala, notei que eu já não mais trajava a calça jeans desbotada, mas havia me tornado um deles, outro engravatado. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Minhas memórias foram se perdendo. Aos poucos, já não me restava mais nenhum traço de lembrança sobre quem eu era antes de entrar ali sem um convite.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Deparei-me com uma moldura vazia, sem tela. Abaixo dela o meu nome seguido de um imperativo: “Descanse!”. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div>Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-92091481928966363662011-08-31T16:25:00.000-04:002011-08-31T16:25:05.856-04:00A Inteligência Coletiva de Pierre Lévy<br />
Autor de ‘O que é o virtual?’ e referência mundial em cultura digital, Pierre Lévy veio ao Brasil para debater com Gilberto Gil os conceitos de inteligência coletiva, hipertexto, mídias digitais, outros temas ligados a cibercultura e os seus respectivos desdobramentos.<br />
<br />
<br />
A edição de agosto do projeto ‘Oi Cabeça’, realizada no último dia 25, teve como tema “O poder das palavras na cibercultura” e trouxe ao Oi Futuro do Flamengo o pensador e professor da Universidade de Ottawa (Canadá), Pierre Lévy. As curadoras Cristiane Costa e Heloísa Buarque de Hollanda idealizaram uma noite de debates onde Gilberto Gil uniu-se a Lévy na tentativa de definir a importância, os efeitos e o espaço ocupado pelas palavras no ambiente digital.<br />
<br />
<br />
Uma das observações feitas por Lévy, que visitou o Brasil pela segunda vez, diz respeito à sua teoria da inteligência coletiva (ou cérebro compartilhado), onde todos teriam a capacidade de transpor a lógica dos números que compõe os sistemas de operação tecnológica e estimar significados e/ou inserir emoções nos mesmos. Segundo o francês, o cérebro virtual já existe. Nada mais é do que uma potência da Internet que conhecemos hoje. Uma ferramenta que, quando alcançar a coletividade plena, permitirá que a humanidade “crie asas e possa percorrer e enxergar o virtual em sua totalidade...”, nas palavras de Gil. A reflexão teórica de Lévy somada à interpretação artística de Gilberto Gil garantiu uma série de conclusões acerca dos caminhos da cibercultura. <br />
<br />
<br />
O momento curioso do evento ficou por conta do desentendimento entre o pensador francês e o pequeno aparelho responsável pela tradução da fala de Gilberto Gil. Um pouco constrangido, Lévy dispensou o utilitário e seguiu tentando compreender o português do músico baiano. Algo que certamente não aconteceria se já estivéssemos em domínio pleno da Inteligência Coletiva.<br />
<br />
<br />
<br />
Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-22065544591947566262011-05-24T17:49:00.002-04:002011-05-24T17:49:48.162-04:00Via Crucis<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De uma maneira geral, a comunidade jornalística acredita que ao inserir personagens em seus trabalhos estariam tornando os mesmo mais palpáveis, assimiláveis e, conseqüentemente, humanos. Tal procedimento, na realidade, acaba por reformular o foco da matéria. Ao invés de um predicado, o tema central passa a ser um sujeito (dotado de interesses próprios e pessoalidades).</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além disso, existe ainda outra conseqüência onerosa que seria a estereotipagem do personagem. Uma tentativa de enquadrá-lo, ainda que de forma indevida, no contexto da sua matéria.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma forma de tratar os personagens de um texto corretamente seria evitar o contato puramente virtual (e-mail, telefone e etc), driblando os complicadores adicionais que tal prática acarretaria. Uma vez que não se tem o contato pessoal, somos conduzidos a interpretações, muitas vezes, equivocadas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Visto isso, chega-se à conclusão de que o jornalista aproxima-se da humanização quando tenta não desumanizar. Soa um tanto óbvio, mas é válido. “Humanizar é resistir à tentação de estandartizar”, tarefa não muito simples. Ao passo que desumanizar seria transformar fatos concretos em dados ou em estatísticas, coisificar. Não seguir esse segundo caminho, aparentemente, é a melhor maneira de trilhar o primeiro.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span>Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-51543152415293069982011-04-05T17:33:00.002-04:002011-04-05T17:36:15.355-04:00Eu, humano!<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">"O ser humano possui a incrível capacidade de modificar aquilo que não mais se apresenta interessante."</span> <br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Não sei quanto aos outros mais estou naquela fase da vida em que o muito é pouco e o pouco é menos ainda. Nada é suficientemente bom, nem está de acordo com o que queria. Estranho é pensar em como, há tempos atrás, eu conseguia me satisfazer e sentir feliz com o pouco que o mundo ofertava.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Tudo estava ótimo e no seu devido lugar. </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Se não estivesse, não tinha problema. A vida corria solta como deve ser.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Bons tempos...</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Mas acho que tudo isso faz parte de crescer.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Querer mais e o melhor sempre. Ou, em raros momentos, valorizar coisas pequenas como o seu bicho de estimação brincando no chão da sala.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A incoerência humana é ininteligível e por isso mesmo fantástica.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Somos todos brilhantes dentro do papel de cada um.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Como pode alguém respirar verde em meio a cidade grande?</span> <br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A resposta é simples: da mesma maneira que uma cigarra consegue cantar embora esteja pretes a morrer.</span>Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-996165190448356715.post-10990499740255420002011-03-16T17:56:00.000-04:002011-03-16T17:56:49.528-04:00Dear JohnEngraçado como nossos conceitos vão se alterando com o passar do tempo.<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-THYzrcQZ0tw/TYExecZdViI/AAAAAAAAAIQ/x8pnmGgA9bA/s1600/CapaQueridoJohn.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" r6="true" src="https://lh4.googleusercontent.com/-THYzrcQZ0tw/TYExecZdViI/AAAAAAAAAIQ/x8pnmGgA9bA/s320/CapaQueridoJohn.jpg" width="222" /></a>Há algum tempo atrás, toda vez que - passeando pelos corredores de uma livraria - eu me deparava com um exemplar de Dear John eu sentia uma aversão incontrolável à obra. E até mesmo asco. Ficava virtualizando que tipo de gente se entregava a uma subliteratura tão fácil, vil e não-edificante. Coisa do passado.</div><br />
Eis que um dia, numa volta pra casa, vejo um casal dividindo a leitura do livro. A cena era bonita, e me chamou a atenção. Por mais que tentasse não olhar, não conseguia... era curioso demais. Duas pessoas abraçadas, debruçadas sobre o mesmo livro. Pensei: São namorados! Não eram.<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Eram mãe e filho. Puxei assunto e perguntei se o livro era bom. O filho responde: "Graças à ele eu tô encontrando forças pra lutar contra o meu câncer." Engoli em seco essas palavras e comecei a considerar a hipótese de lê-lo. Afinal, se uma obra dessas trouxe bem estar para uma pessoa doente, poderia de certa forma abrandar meu coração (naquela época demasiadamente amargurado).</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Duas semanas depois, ganhei o livro de presente da minha amiga Gleice Miranda (@gkarenm). Entendi tudo. Eu estava predestinado a este livro. Não só a ele, mas a toda a literatura do Nicholas Sparks. Esta leitura me fez um bem, mas um bem tão grande que é impossível traduzir em palavras.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O Nicholas é doce sem deixar de ser sincero. É verossímil sem deixar de apelar pra uma pitada de surrealidade. Ele descreveu um amor verdadeiramente incondicional. John e Savannah, os protagonistas, são afetivamente dependentes um do outro. E descobriram que amar, não significa necessariamente estar ao lado de quem se ama. Eu também aprendi.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div>Obrigado Sparks. Obrigado Gleice!Marlon Eduardo Fariahttp://www.blogger.com/profile/15752491895563030580noreply@blogger.com15